arquitetura renascimento fora da italia
Neste âmbito, os irmãos Van Eyck e Pieter Brueghel tiveram seus quadros marcados pela representação das festas populares e de homens comuns da sociedade daquela época. Outro grande pintor desse mesmo contexto foi Hieronymus Bosch, responsável por uma obra que se singularizou pela construção de cenas fantásticas e oníricas, que, em certa medida, antecipou os surrealistas do século XX. No Sacro Império Germânico, podemos notar que o Renascimento – comparado aos demais países europeus – foi uma experiência tardia. Albrecht Dürer (1471 – 1528) foi um dos mais importantes nomes entre os renascentistas germânicos, ficando bastante conhecido com as suas gravuras feitas em madeirae metal. Hans Holbein (1497 – 1543) destacou-se na concepção de retratos, e Lucas Cranach, o Velho, (1472 – 1553) teve seu nome vinculado aos quadros de temática religiosa. Em território francês, François Rabelais (1483 – 1553) marcou seu nome na literatura ao construir narrativas onde explorava imagens grotescas e situações de tom carnavalesco para pensar a sociedade de sua época. “Gargântua e Pantagruel” foi sua grande obra, na qual observamos a exploração de todos esses elementos que marcaram sua escrita. Já na filosofia, Montaigne (1533 – 1592) expõe a questão do equilíbrio entre o homem e o universo em “Ensaios”, a mais importante de suas obras. Após os vários conflitos de ordem externa e interna, a Inglaterra só veio a firmar seu lugar na arterenascentista no século XVI. Thomas Morus (1478 – 1535) teve destaque ao formular uma