Arquitetura do renascimento fora da itália
Renascimento é o nome que se dá ao período da história europeia caracterizado por um renovado interesse pelo passado greco-romano clássico. Fundamentado no conceito de que o homem é a medida de todas as coisas, o renascimento significou um retorno às formas e proporções da antiguidade greco-romana. Este movimento artístico começou a se manifestar na Itália, no século XIV, mais precisamente em Florença, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI.
Na frança e na Alemanha a arquitetura e características góticas eram ainda tão dominantes que esse novo estilo arquitetônico do renascimento só se impôs com dificuldade.
Os franceses foram resistentes em aceitar as inovações artísticas oriundas da Itália e, apenas no século XVI, consequência da presença de muitos artistas italianos na corte de Francisco I, é que começaram a adotá-las.
Os primeiros elementos introduzidos nas construções dos países europeus, foram os ornamentos.
Um dos melhores exemplos para a arquitetura renascentista na França é a fachada interna do Museu do Louvre em Paris, obra de Pierre Lescot (1510-1578)
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Pode-se encontrar outro exemplo desta arquitetura no Castelo de Anet, França.
Projeto de Philibert Delorme (1515-1570).
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Na Alemanha a situação de resistência era semelhante, porém alia-se ao fato de que o território nunca foi dominado pelos romanos, não existindo, portanto, qualquer tradição proveniente da Antiguidade Clássica, portanto, só tardiamente surgiu na Alemanha edifícios desenvolvidos no sentido do Renascimento.
Tem-se como exemplo o Palácio de Aschaffenburg (George Riendinger, 1605-14), o primeiro palácio de grandes dimensões na Alemanha a apresentar uma uniformização.
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Outro exemplo é a Câmara Municipal de Augsburgo, Alemanha (Elias Holl, 1615-1620). Pode-se notar no edifício um estilo arquitetônico clássico e equilibrado, que deve-se à simetria da construção.