Arquitetura Oficial - Fortes, fortins e fortalezas
No conjunto das obras de arquitetura que herdamos do passado, destacam-se, por seus valores históricos e artísticos, as fortificações.
As primeiras fortificações coloniais foram construídas não só por portugueses, mas também por espanhóis, franceses e holandeses, que tinham interesse no território.
O forte era um marco avançado da conquista do território, precedendo, na maioria das vezes, o assentamento definitivo dos colonizadores.
A construção de instalações defensivas constituía uma das primeiras tarefas dos enviados do governo português para missões de colonização.
Ao todo, ao longo de dois séculos e meio, essas fortificações somaram mais de 350 unidades de diferentes formatos: fortificações, fortalezas, fortes, fortins, redutos, baterias e presídios. Muitas foram batizadas com nomes de santos, coerentes com o ideal português de colonizar e ao mesmo tempo difundir a fé católica.
A maioria das fortificações brasileiras se encontra localizada no litoral, rodeada por praias. A região nordeste é a que possui o maior número delas, sendo uma referência marcante para quem viaja em busca dessas construções seculares.
RIO DE JANEIRO – razão para a construção dos fortes:
No século XVIII, em 1763, o Rio de Janeiro substitui Salvador enquanto capital do vice-reino, e o seu poder tomou forma jurídica.
Essa medida, somada à importância que a cidade tinha para o comércio português com a África e com a Bacia do Prata ao sul, fez com que a cidade abrigasse o principal porto brasileiro.
De certo modo, por força da própria configuração da Baía da Guanabara, uma baía que favorece em muito a defesa por dispor de pequena entrada de acesso paralela a uma grande disposição de área em seu interior.
ANÁLISE DA EDIFICACÃO – FORTES, FORTALEZAS E FORTINS
-IMPLANTAÇÃO E RELAÇÕES COM AS EDIFICAÇÕES VIZINHAS:
Os fortes inicialmente não eram considerados obras de arquitetura, tampouco locais de habitação, mas, sim, elementos bélicos.
Essas novas edificações