Arquitetura modernista
O modernismo em Portugal desenvolveu-se aproximadamente no início do século XX até ao final do Estado Novo, na década de 1970.
O Modernismo Português ocorreu num momento em que o panorama mundial estava muito conturbado. Além da Revolução Russa de 1917, no ano de 1914 eclodiu a Primeira
Guerra Mundial.
Em Portugal este período foi difícil, porque, com a guerra, estavam em jogo as colónias africanas que eram cobiçadas pelas grandes potências desde o final do século XIX. Para além disto, em 1911, foi eleito o primeiro presidente da República.
A nível arquitetónico Portugal não registou grandes desenvolvimentos
neste período.
Os problemas políticos, económicos e financeiros vividos na I republica não propiciaram os empreendimentos arquitetónicos tendo sido dispensados. Só no final dos anos 20 e sobretudo durante o Estado Novo é que se notam algumas preocupações em conjugar formas do modernismo europeu com o nacionalismo salazarista.
O pavilhão da Exposição do Mundo Português, de Cotinelli Telmo,
entretanto demolido, e a Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, de Pardal Monteiro, com vitrais de Almada Negreiros e um friso na entrada de Francisco Franco, constituem as manifestações mais importantes do modernismo arquitetónicos português.
Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa
Pavilhão da Exposição do Mundo Português
No Porto, alguns arquitetos, como Morais Soares e Cunha Leão, iniciaram um movimento de renovação a caminho da modernidade que teria o seu impulso mais dinâmico na obra de Carlos Ramos, quando este esteve à frente da Escola de Belas-Artes do Porto. No início da década de 1950, este movimento de renovação viria a ser marcado pelas obras do arquiteto Siza Vieira.
(Pêro Pinheiro, Sintra, 1897 - Lisboa, 1957), foi um arquiteto português.
Principais Obras:
- Estação ferroviária do Cais do Sodré(1925-28);
-Igreja de nossa senhora de
Rosário de Fátima(1938);
-Edifícios