Arquitetura Mesopotamica
Desenvolvida às margens dos rios Tigre e Eufrates, a Mesopotâmia (atual Iraque) foi o berço de diversas das civilizações desenvolvidas ao longo da Antiguidade. O aparecimento de tantas civilizações nessa região é pode ser explicado pela grande importância dos regimes de cheias e vazantes que fertilizavam as terras da região. Ao longo desse processo, sumérios, assírios e acádios criaram vários centros urbanos, travaram guerras e promoveram uma intensa troca de valores e costumes.
Segundo alguns estudos realizados, a ocupação dessa parcela do Oriente Médio aconteceu aproximadamente há 4000 a.C., graças ao deslocamento de pequenas populações provenientes da Ásia Central e de regiões montanhosas da Eurásia. Cerca de um milênio mais tarde, os povos semitas também habitaram essa mesma região. Já nesse período, a Mesopotâmia possuía um expressivo conjunto de cidades-Estado, como Nipur, Lagash, Uruk e Ur. A aruitetura como tudo na região sofria grande influência dos ciclos dos rios, por isso grande parte das construções dos povos da Mesopotâmia eram feitos de materias como argila e tijolos.
Os Sumérios das épocas mais remotas, utilizavam materiais como junco e argila para suas construções, que não resistiram ao tempo. Por volta do ano 5000 a.C. passa-se a utilizar tijolos e assim desaparecem as estruturas de madeira, porém no plano construtivo permanece a influência do junco, nas aberturas das fachadas. Não haviam pedreiras no vale dos Tigre e do Eufrates, por isso as pedras eram pouco utilizadas.
Escavações revelaram, na primitiva Eridu, um templo de planta retangular dividido por paredes, onde haviam um nicho para uma imagem e um altar para oferendas. Esse templo é o precursor das construções religiosas de planta retangular, construídas nos anos seguintes. Por volta de 3000 a.C. os templos passam a ser implantados em altas plataformas, utiliza-se então o tijolo cozido em forno para se fazer uma construção em degraus. Surge, assim, o Zigurate, forma