Passado o período de transição, por volta de 700 a. C., a Grécia decidiu usar em seus templos matérias mais sólidos, essa opção de matérias veio porque o antigo material usado, a madeira, não era resistente ao fogo, assim não resistindo aos ataques de inimigos. A pedra, material a ser usado nos novos templos, é mais resistente ao fogo. Deixando a madeira somente para a estrutura da coberta. Outros elementos construtivos foram empregados nessas construções, como os frisos, constituídos de terracota, para assim proteger a estrutura interna de madeira, e a cornija era capaz de proteger o entablamento da água das chuvas que escorriam da coberta. Nos templo se construía primeiro o entablamento, levantava as colunas exteriores, toda a ornamentação exterior, para depois os muros da sela e as colunas do interior, e após a coberta com os elementos decorativos que nela eram inseridos. A coberta das novas construções também sofreram modificações, sua inclinação ficou em torno de 17 graus (30%), tornou-se possível devido ao uso de novos materiais, como a telha, as primeiras usadas eram de madeira, porém foram trocadas por terracota e posteriormente eram de pedra caliza. O telhado inclinado formava os frontões, que eram decorados com figuras em relevo que contavam uma história. “Sob o aspecto decorativo, o frontão é soberbo; do ponto de vista narrativo é incoerente” (Woodford, p.28). A ordem Jônica, a qual pertence o templo de Erecteion, é uma adaptação da ordem Dórica as formas orientais. É uma ordem considerada mais delicada e ornamentada, seus fustes eram mais delgados, os capitéis formavam uma curva para a direita e outra para a esquerda, as quais terminavam nas volutas, seguidas por um ábaco, no qual é apoiada a arquitrave, ela é dividida por três linhas horizontais, que fazem referencia aos três degraus que em que o templo está assentado. O friso é decorado por relevos esculpidos, a cornija, leva faixas de desenhos talhados em relevo.
Segundo Vitruvius (2007), essa