Arquitetura Grega
Nascido em Oslo, em 1926, foi um arquiteto, teórico e historiador da arquitetura, estudou no Instituto Politécnico de Zúrich, graduou-se em 1949 e em 1950, junto com outros arquitetos, fundou o grupo de arquitetos projetitas de Oslo, Noruega (PAGON), muito conhecido como arquitecto projetista e por seus inúmeros livros, ocupou-se da teoria da arquitetura e dedicou-se a tratar sobre a fenomenologia dos lugares.
Arquitetura Grega
Sem dúvidas, os gregos tiveram importância universal e contribuíram de forma decisiva para o desenvolvimento das possibilidades do simbolismo arquitetônico. O espaço exterior grego tal como aparece definido pelos templos não está constituído de relações facilmente reconhecíveis e alguns críticos chegam a absurda conclusão de que eles são obras “não arquitetônias”e que devem ser considerados apenas como grandes estruturas. Mesmo que sua plasticidade seja formidável deve-se compreender a totalidade da situação, relacionar a localização dos templos com o objeto a que deve servir, já que sua distribuição aparentemente casual possui uma função espacial significativa em relação com a paisagem circundante e considerá-los como concreções individuais de situações existenciais fundamentais, assim como toda arquitetura.
Paisagem e assentamento: A paisagem grega é propicia para o assentamento humano graças a seus vales férteis e planícies, parece representar uma variedade de forças naturais e não é facilmente dominada pelo homem permitindo que ele possa desfrutar dela em todos os seus aspectos. O espaço apresenta sítios com elementos naturais de forma e função particulares. Essa individualidade permitiu uma divisão do espaço: cada tipo de sítio era dedicado a uma divindade, que, por sua vez, era dedicada a uma ordem. Antes dos templos serem construídos para essas divindades, em seus respectivos sítios, erguiam-se altares ao ar livre, de forma que englobassem integralmente a paisagem. A localização do templo depende,