Arquitetura da destruição
Antropologia Teológica - C
Arquitetura da destruição:
Ponto de vista Ético.
30/04/2013
Nome:
Vitor Grillo – 11193687
O documentário “Arquitetura da Destruição” revela uma outra face do nazismo: aquela que colocava a arte como elemento determinante da grandeza de uma época, de um regime e de um povo, para fins políticos e decisões do Estado, como ponto principal para definir o destino do Homem. O líder desse movimento, Adolf Hitler, era um apaixonado por expressões artísticas, sua obsessão pela arte, pelo ideal de beleza, pela perfeição, era estampada nos corpos e nos desfiles militares, exemplificando a movimentação entre o ideal estético nazista e a perseguição aos judeus, porém não se teve muito sucesso como produtor artístico sendo considerado assim um artista e não um governante, basicamente um pintor frustrado que sonha em ser arquiteto. Sendo um adorador de Richard Wagner, ele começou a traçar seus primeiros planos para o futuro da Alemanha, dentre eles o de transformar a cidade Linz em um centro cultural.
Para tanto, ele detinha uma profunda admiração pela antiguidade, pela estética perfeita das artes greco-romanas, a sua preferencia pela arquitetura faraônica é exposta como fonte de inspiração para a formulação e desenvolvimento do regime e dos ideais nazistas (grande uso publicitário, embelezamento do mundo, criação de um novo homem). Foram inaugurados espaços como os museus, por exemplo: reunindo variadas formas artísticas, materializando anseios sociais do ser humano. Portanto, o museu é gerador de tendências, mudanças e ideologias, visto que Hitler tinha ódio às artes modernas como o cubismo, o dadaísmo, considerando-as de mau gosto, degeneradas, semelhantes às deformações das pessoas deficientes físicas e mentais.
Essa classe de pessoas também sofreu forte perseguição e eliminação assim como os judeus. Tudo isso se revelava parte do processo de “purificação”, não só