Arquitetura da Destruição
Foram inaugurados espaços como os museus, por exemplo, reunindo variadas formas artísticas, materializando anseios sociais do ser humano. Portanto, o museu é gerador de tendências, mudanças e ideologias, visto que Hitler tinha aversão às artes modernas como o cubismo, o dadaísmo, considerando-as de mau gosto, degeneradas, semelhantes às deformações das pessoas deficientes físicas e mentais.
Essa classe de pessoas também sofreu forte perseguição e eliminação assim como os judeus. Tudo isso se revelava parte do processo de purificação, não só da raça, mas de toda a cultura alemã, mostrando o processo de extermínio. Na ideologia doentia dos alemães da época, os judeus eram inimigos reais da Nação Alemã, e sua eliminação era fruto da necessidade de limpeza - o morticínio, inclusive, passou dos fuzilamentos para as câmeras de gás por este ser um processo mais limpo.
O nazismo não tinha objetivos políticos mas sim estéticos: e, em nome desta visão estética do mundo, foram eliminadas pessoas inocentes que não se enquadravam no ideal de "beleza" nazista.