Arquitetura Brutalista
O brutalismo privilegiava a verdade estrutural das edificações, de forma a nunca esconder os seus elementos estruturais (o que se conseguia ao tornar o concreto armado aparente ou destacando os perfis metálicos de vigas e pilares). Apesar das duras críticas dos brutalistas à "ornamentação desnecessária", em muitos casos eles mesmos se viram em situações formalistas ao extremo.
Os últimos projetos de Le Corbusier costumam ser apontados como prenunciadores do movimento. No Brasil, a arquitetura brutalista, juntamente com o construtivismo russo influenciou a obra de diversos representantes da chamada Escola Paulista, dentre os quais João Batista Vilanova Artigas, Hans Broos e Paulo Mendes da Rocha.
Esse tipo de arquitetura é relativamente comum na região central de São Paulo. Um dos exemplos mais lembrados é o Edifício São Vito[carece de fontes], que foi demolido. Mas em outras regiões do município de São Paulo desapareceu a forte presença de imóveis brutalistas devido à atuação do mercado imobiliário, uma vez que essa arquitetura não caiu no gosto dos consumidores. Ainda assim, é possível apreciar este tipo de arquitetura em vários locais da cidade, entre eles as estações do Metrô, especialmente aquelas construídas nos anos 70 e 80. Algumas delas, como a Estação Armênia, chegaram a ganhar prêmios de arquitetura na época. Outros exemplos são a Igreja São Bonifácio, projetada por Hans Broos, o condomínio empresarial Central Park Ibirapuera, na Rua Estela, o prédio do MASP na Av. Paulista e o prédio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, na Av. Prof. Ascendino Reis, 1.130 - Vila Clementino e o Estádio do Morumbi