hist
O presente seminário tem como tema a arquitetura brutalista, que é uma das mais marcantes tendências da arquitetura moderna brasileira e internacional, e que surgiu após a segunda guerra mundial, na década de 70.
DESENVOLVIMENTO
A ideia principal era que o aspecto estrutural da construção deveria estar exposto, pois ali estava a verdadeira beleza da obra.
As obras com ela identificadas caracterizam-se principalmente pela a utilização do concreto armado deixado aparente, ressaltando o desenho impresso pelas fôrmas de madeira natural, técnica que passou a ser empregada com mais frequência na arquitetura civil naquele momento.
Seu marco inicial é o projeto Unité d´Habitation de Marselha (1945-1949) do arquiteto franco-suíço Le Corbusier (1887-1965).
Arquitetura brutalista – São Paulo
A arquitetura brutalista paulista pode ser entendida a partir e seus próprios valores arquitetônicos, que são universais e atemporais, e que lhe garantem seu status como importante aspecto da arquitetura moderna brasileira. Teve grande expansão nos anos 1970 e grandes mudanças nos anos 1980.
No fim do século 20 em diante a arquitetura paulista brutalista se revalorizou por sua qualidade e valor artístico de vanguarda. Várias de suas obras começaram a serem consideradas partes importantes do patrimônio moderno, merecendo assim estudos e pesquisas sobre, podendo ser entendida a partir de seus próprios valores arquitetônicos.
Arquitetura brutalista – Rio de Janeiro
A arquitetura da “escola carioca” foi consagrada pós 2° Guerra, devido a sua qualidade e à sua oportuna divulgação, potencializada pelo vazio daquele momento de reconstrução.
1950 foi uma década de transformação, tanto nas propostas de volumetrias mais simples e taxativas desenvolvidas pelo arquiteto Oscar Niemeyer a partir do projeto do Parque do Ibirapuera (1951-53), quanto no exemplo de Affonso Eduardo Reidy (1909-1964) no uso precose de grandes estruturas em concreto aparente, como na Escola