Arquitetura Brasileira - Coberturas
Cobertura de meia água (com um plano). Cangalha: Cobertura de 2 águas com cumeeira entalada entre as duas empenas. Chama-se frontão quando a empena limita-se inferiormente por uma cornija.
A partir de 3 águas as coberturas possuem tacaniças (águas de área triangular entre os espigões).
Em coberturas irregulares há o rincão aparecendo na intersecção de águas que se cortam.
Modelo de cobertura: terças e caibros feitos de pau-roliço, ripas feitas de varas, ou de fibras, ou de réguas. Estrutura de caibro armado: eles se apóiam no frechal através do entalhe chamado boca de lobo. Empuxos laterais são transmitidos diretamente às paredes onde se apóiam as pernas do telhado.
Canga de porco: suas peças formam um quadro rígido, sem resíduos de empuxos laterais como os que ocorrem na estrutura de caibro armado.
BEIRAIS
Beiral de cachorrada: de madeira com estrutura aparente.
Beiral de Beira Seveira: Carreiras de telhas superpostas Beirais de Cimalha de cantaria e de alvenaria: perfilados
O elemento mais importante dos beirais é o cachorro. Os cachorros são sobrepostos e apenas pregados ou encaixados em rebaixo no frechal.
No Brasil, eram usados telhados de palha em construções de menor importância, como a senzala e os depósitos. As demais eram sempre cobertas por telhas capa e canal.
Nas cumeeiras às vezes aparece nas bicas um pequeno pedaço de telha sobreposto, chamado bebedouro, para evitar a infiltração de água. Esses bebedouros funcionam como pingadeiras.
No terço inferior do entelhamento, há uma mudança de inclinação chamada galbo do contrafeito. Isso também ocorre nos cunhais. As telhas dos beirais vão sofrendo torçoes chamadas rodo dos cunhais.
As coberturas apresentam, também, aberturas para iluminação e ventilação dos sótãos.
Os vidros usados podem estar no mesmo plano do telhado ou estar em plano levemente mais elevado (formando uma caixa alta). As aberturas podem também