Arquitectura e Urbanismo
APLICAÇÃO DE GESSO ACARTONADO NA CONSTRUÇÃO
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
As profundas mudanças no cenário internacional: a revolução da informática e da robótica, mudanças nas novas tecnologias, nas ciências, nas técnicas gerenciais, nos processos industriais, nas estruturas organizacionais e na consciência política trazem novos e grandes desafios exigindo das organizações contemporâneas criatividade e competência.
Tais mudanças têm levado as empresas privadas que atuam na área da construção, a buscar caminhos para se tornarem mais competitivas, encontrando nas inovações tecnológicas as ferramentas para a melhoria qualitativa e quantitativa dos seus processos produtivos.
As empresas públicas estão sujeitas a essa mesma dinâmica, na medida em que têm na sociedade o seu público alvo, que está a exigir, cada vez mais, uma atitude empreendedora, empresarial e participativa do Estado e maior qualidade dos serviços por elas prestados.
A construção civil brasileira, mais especificamente o setor das edificações públicas, caracteriza-se, ainda hoje, por um elevado índice de desperdícios, traduzido por uma produtividade inferior, quando comparada à de outros segmentos industriais.
SABBATINI (1997), considera que “incrementar a produtividade operacional e evoluir tecnologicamente no setor de construção de edifícios são ações intrinsecamente dependentes do desenvolvimento dos meios de produção, o que vale dizer, da criação de novos métodos, processos e sistemas construtivos e do aperfeiçoamento dos já existentes”.
Nesse cenário, dentre as estratégias que vêm sendo adotadas, destaca-se a racionalização dos métodos, processos e novos sistemas construtivos, empregada com vistas à diminuição de custos, à garantia de atendimento dos prazos de execução e ao incremento da qualidade das edificações produzidas.
Define-se sistema construtivo como o conjunto de elementos da construção que associados e coordenados formam um todo lógico. É composto