Arquimedes
Arquimedes (Filho do astrônomo Fídias e aparentado com o rei Híeron 2º, de Siracusa, Arquimedes, muito jovem ainda, visitou Alexandria, onde conviveu com cientistas da época. Retornando à terra natal, Siracusa, entregou-se inteiramente às pesquisas matemáticas.
Seus engenhos de guerra, suas máquinas de caráter utilitário e as lendas que circulavam sobre suas invenções originais tornaram-no conhecido em todo o mundo antigo. O nome de Arquimedes ficou intimamente ligado à história das invenções.
A Arquimedes se referiram praticamente todos os grandes historiadores da Antiguidade. E foi, sem dúvida, graças ao entusiasmo com que esses historiadores se referiram às suas invenções, que a fama de Arquimedes alcançou o Renascimento, despertando o interesse dos mais importantes matemáticos e físicos, que leram seus trabalhos e deles se aproveitaram.
Arquimedes, no entanto, não atribuía maior valor aos seus engenhos mecânicos, os quais considerava como fatos episódicos e que, de certo modo, tiravam a dignidade da ciência pura, à qual ele se devotava com extraordinário ardor. Sua mentalidade não era a de um engenheiro, mas, sim, a de um matemático de gênio. A coroa de Híeron
Dentre os episódios mais famosos de sua vida, o problema da coroa de Híeron reflete bem a personalidade desse matemático genial.
Híeron desejava oferecer aos deuses uma coroa de ouro e, para isso, contratou um ourives, a quem forneceu uma porção de prata e outra de ouro em pó. Quando a coroa foi entregue ao rei, este observou que não havia sido empregado na sua confecção todo o ouro em pó que ele entregara ao ourives. Na impossibilidade de provar o roubo, Híeron consultou Arquimedes.
Sempre preocupado com os problemas que lhe apresentavam, Arquimedes observou um dia, quando tomava banho, que, à medida que seu corpo mergulhava na banheira, a água subia pelos bordos. Imediatamente percebeu o meio que poderia empregar para solucionar o problema. O historiador Vitrúvio diz