Arqueologia
Segundo a enciclopédia Barsa de 1978 a definição para arqueologia é “Ciência que busca descobrir, pesquisar e reconstituir, pelos seus restos, culturas e civilizações desaparecidas.”.
Essa ciência costumava-se reconhecer duas divisões básicas, embora ligadas pelo emprego da mesma técnica e de métodos idênticos, chamadas de Arqueologia Pré-histórica (que é parte da antropologia cultural) cujo campo abrange todo o longuíssimo período em que o homem viveu sobre a terra sem a descoberta da escrita, e a Arqueologia Clássica (ciência auxiliar da História) onde aos restos comuns da divisão precedente se juntam, também, fontes ou documentos escritos de várias naturezas.
A arqueologia se desenvolveu do antiquarismo na Europa durante o século XIX e se tornou uma disciplina praticada por todo o mundo. Desde a criação da arqueologia vem sido criada várias subdivisões para ela, não somente as arqueologias pré-histórica e arqueologia clássica, como também a arqueologia feminista, arqueologia marítima e a arqueoastrologia.
Como disciplina, a arqueologia envolve sobrevivência, escavação e eventualmente análise de informação coletada para entender melhor o passado. É uma disciplina que se entrelaça com várias outras disciplinas como antropologia, arte, história da arte, linguística, paleontologia, geologia, etnologia, geografia, civilização clássica, semiótica, ciências, física, química, estatística, ecopaleontologia, botânica, paleozoologia, paleobotânica.
SURGIMENTO
Somente como estudo científico, a arqueologia já tem 150 anos, entretanto o interesse pelo passado é ainda mais antigo. O interesse no que havia restado das civilizações greco-romanas iniciou-se, naturalmente, com o movimento humanista, o que redescobriu a cultura clássica no final da Idade Média.
Flavio Biondo, um humanista renascentista italiano, criou e documentou um guia sistemático para as ruínas e topografia da antiga Roma no início do século XV, e por isso ele foi nomeado o fundador da