Arqueologia
O estudo do comportamento humano tem fundamental importância para que possamos compreender os aspectos da organização espacial. É se utilizando da Arqueologia, uma ciência social que estuda as sociedades já extintas, através de seus restos materiais, sejam estes móveis, por exemplo, um objeto de arte, ou objetos imóveis, como estruturas arquitetônicas, é que podemos identificar e analisar objetos de civilizações da antiguidade, obtendo desta forma informações sobre sua cultura e o seu modo de vida.
Datam do século XVI os primeiros registros de estudos arqueológicos, época esta em que também ocorria o movimento Renascentista. Nesse instante, teve início uma série de debates sobre os métodos utilizados para analisar os estágios da organização social em diferentes períodos. No decorrer do tempo, novas técnicas foram desenvolvidas, sendo de grande importância para o estudo arqueológico, pois passaram a ser utilizados instrumentos de precisão que auxiliam nas escavações e análises dos artefatos.
A maioria dos precursores da arqueologia a definiram a como o estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida. Outros pesquisadores da arqueologia davam ênfase a aspectos psicológico-comportamentais e definiram a ciência como a reconstrução da vida dos povos antigos.
De uma forma geral, o trabalho de estudo arqueológico envolve aspectos de prospecção, escavação e eventualmente analises da informação recolhida para aprender mais sobre o passado humano. Sobremaneira, a arqueologia depende de trabalhos de investigações multidisciplinares, pois baseia-se também em conceitos das mais variadas áreas de conhecimento e ciências como: antropologia, história, história de arte, etnoarqueologia, geografia, geologia, lingüística, física, ciências da informação, química, estatísticas, paleoecologia, paleontologia, paleozoologia. Alguns países consideram a arqueologia como uma disciplina pertencente à antropologia