ARQUEOLOGIA E NACIONALISMO
O papel da arqueologia na construção do nacionalismo BrO papel da arqueologia na construção do nacionalismo Brasileiro, no período do Estado Novo, deu-se, através de cartilhas, que se apresentaram de forma iconográfica no processo de idealização do que seria ser brasileiro. Vargas quisera resgatar as raízes do solo brasileiro – por que contrariamente o que se pensava antes, ligar-se novamente ao velho continente, apenas reforçaria a ideia de colonizado – para a nova ideia de nação que ele projetava.
“A História do Brasil” com data de 1944, de Basílio de Magalhães - Didático de “3ª Série” - mostra justamente a construção de nacionalismo por meio da iconografia, arraigando e direcionando a formação das crianças do novo estado. Na capa do volume expressando natureza e cultura, maravilhas do Brasil, se veem definitivamente novos ícones deixando Portugal de lado; dentre esses ícones estão: em primeiro plano a cultura e depois a natureza ao fundo, observando a capa e a disposição dos elementos logo se percebe que a coerência não tem vez onde ocupa o imaginário, o Nacionalismo pede licença poética. Na parte referente a natureza observa-se: o Cruzeiro do Sul (quase como que atribuído, por unicamente brasileiro), o Pão de Açúcar e a Bahia de Guanabara e para completar gigantes vitórias-régias sobre o mar da Bahia já referida –um modo encontrado para representar a Amazônia -; já na cultura evidenciam-se claramente a Bandeira Nacional e uma urna marajoara ao mesmo pé de igualdade, assim “fundando” um novo passado e ligando a nação a seu passado remoto, e não mais, ao velho continente, mostrando claramente que a importância dasasileiro, no período do Estado Novo, deu-se, através de cartilhas, que se apresentaram de forma iconográfica no processo de idealização do que seria ser brasileiro. Vargas quisera resgatar as raízes do solo brasileiro – por que contrariamente o que se pensava antes, ligar-se novamente ao velho continente, apenas reforçaria