Arqueologia paulo funari

Da produção de conhecimento. O processualismo continua importante por fornecer esquemas interpretativos aplicáveis a qualquer contexto histórico. O arqueólogo trabalha diretamente com a cultura material, daí decorre quea pratica de seu estudo envolve esforço físico. O esforço da pesquisa o reintegra e o reaproxima da dureza da vida de trabalho das pessoas que habitaram aquele local e se reflete na formação do registro arqueológico, com esse esforço é possível apoderar-se da historia real.
As etapas do trabalho arqueológico pode-se dividir em quatro fases, sendo elas: etapas de campo, processamento em laboratórios, estudo e publicação. Antes de ir a campo para a prospecção inicial, escolhe-se um local, sítio, a ser escavado, de acordo com os objetivos propostos. Depois é feita uma seleção do material a ser transportado do local para o laboratório, logo, é feito o estudo do material, em geral, pode envolver a utilização de técnicas especificas para analise, e também, incluir uma serie de procedimentos analíticos. A última consiste na publicação, que deve conter um catalogo de artefatos, plantas e cortes estratigráficos da escavação. A arqueologia utiliza a classificação dos artefatos por meio de tipologias. Tipologia é a ordenação de um conjunto de artefatos com base na confrontação sistemática dos seus atributos, também as classifica por semelhanças e diferenças com relação a outros e serve para auxiliar o arqueólogo na obtenção de informações, pode fundamentar-se em critérios funcionais, morfológicos e na composição material. A tipologia em arqueologia é essencial para verificar constâncias ou recorrências não casuais que permitem ao arqueólogo reconstruir a mudança dos artefatos com o decorrer do tempo, as transformações nos padrões de consumo, as diferentes ocupações do espaço, etc.
Texto iniciado
Através dos anos de atividades e estudos arqueológicos, Pedro Paulo Funari, escreve de forma simples e objetiva.
Funari busca em seu livro ARQUEOLOGIA,