Armação de telhados
O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de apresentar técnicas construtivas do período colonial, sendo mais especificadas as armações de telhados. Para isso o grupo buscou utilizar alguns exemplos de construções bandeiristas, tais as quais são apresentadas, desde casas urbanas e rurais a construções religiosas. É necessário ressaltar que todo o trabalho em si foi tomado em base do Portal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) com o auxílio de livros e outras fontes. Além do acervo histórico, a monografia se complementa com uma galeria de fotos além de um glossário detalhado para ajuda na compreensão da pesquisa.
2. TELHADO
Os edifícios são compostos pela infra-estrutura (alicerces ou fundações), pela estrutura (paredes estruturais ou pilares e vigas) e pela cobertura (estrutura e revestimentos externo e interno), esta, quando possui seu revestimento externo feito com telhas, recebe o nome de telhado. As superfícies dos telhados podem ser planas; quando cobrem edifícios de planta quadrangular, circular ou poligonal; ou curvas, quando protegem abóbadas ou cúpulas.
Os planos inclinados que constituem os telhados recebem o nome de águas ou vertentes e o ângulo que estas formam com a linha horizontal do topo das paredes define a inclinação do telhado. A inclinação depende das condições climáticas e do tipo de telha utilizado, os telhados com águas de superfície plana são os mais comuns na arquitetura tradicional brasileira, pela maior facilidade de execução, e podem ser classificados de acordo com a sua forma externa ou quanto à sua estrutura.
2.1. Classificação dos Telhados Quanto à Sua Forma
2.1.1. De uma Água, em Alpendre ou Telheiro
Constituído de apenas uma água, este tipo é geralmente usado para pequenos vãos, anexos e construções mais simples e é, vulgar e erroneamente, chamado de “meia água”. A aresta superior denomina-se cumeeira e a inferior beiral.
Fonte: Iphan
2.1.2. De Duas Águas