Aceleradora de empresa
As aceleradoras surgiram para ajudar os empreendedores a construírem e consolidarem suas startups, para que elas consigam, além de se manterem no mercado. O espaço de tempo entre a criação de uma empresa e seu break even – quando elas conseguem pagar suas próprias contas – costuma ser muito grande, tempo esse que pode determinar o sucesso ou fracasso da empresa . Fora isso, é fundamental que uma startup crie parcerias, para isso, ela vai precisar de um vasto networking e conexões precisas.
Além de tudo isso, uma startup demanda que o empreendedor torne-se muiti-tarefa, porque ele vai ter que cuidar não só da área que ele tem facilidade, mas do financeiro, controle, marketing, vendas, programação, e até fazer o cafezinho.
As incubadoras já existem no Brasil há mais de uma década e estão muito associadas ao ambiente acadêmico e governamental. Normalmente surgiram em ambientes de pesquisa nas grandes universidades para transformar ciência em negócios. São organizações sem fins lucrativos.
Já as aceleradoras são peças novas no cenário do empreendedorismo brasileiro e nasceram com o recente boom de startups no país. São entidades privadas que visam lucro e ajudam startups a crescerem em ritmo acelerado.
As aceleradoras e incubadoras se associam às empresas de maneiras distintas. As aceleradoras, quando se unem a uma startup, normalmente obtêm uma participação na empresa associada, que varia de 5% a 20%. Em contrapartida, as aceleradoras oferecem além de apoio estratégico, um aporte financeiro que pode chegar até a US$ 20 mil. Já as incubadoras brasileiras normalmente não fazem aporte financeiro nas startups, porém também não exigem equity nas empresas. Ajudam as empresas incubadas a obter alguma linha de financiamento governamental.