armazenagem
Segundo Dias (1995), estoques são males necessários á atividade de manufatura.
Conforme Ortolani (2001) é importante que as empresas atendam, de maneira personalizada e com agilidade, com os menores custos possíveis, as necessidades da cadeia de abastecimento para que não percam o timing de fornecimento de produto ao cliente, uma vez que este é um dos fatores preponderantes para a agregação de valor ao produto.
“Armazenagem é o processo que envolve a administração dos espaços necessários para manter os materiais estocados, [...]”. (POZO, 2001; P.23).
Os estoques têm duas funções básicas: alimentar a produção ou suprir as vendas. A primeira função visa permitir a produção sem paradas. Na função de suprir as vendas, os estoques visam atender as flutuações da demanda e, assim, melhorar o nível de atendimento ao cliente.
Porem, enquanto essa afirmação induz á adoção de grandes quantidades de estoques ao longo da cadeia produtiva, analises econômicas se contrapõem no sentido de reduzir ao mínimo a quantidade de estoques, buscando, se possível, a situação ideal de não se ter estoque.
A abordagem econômica dos estoques considera que existem custos associados e a empresa perde a oportunidade de outros investimentos de capital. Os custos associados á manutenção do estoque (capital, armazenagem, movimentação, obsolescência, avarias e juros) geram despesas que afetam o lucro da empresa.
O estoque é um valor muito representativo no balanço das empresas, onde aparece como um elemento do ativo circulante. É um fator com impacto visível sobre o resultado financeiro da empresa.
Considerando a dicotomia pró e contra os estoques, o seu gerenciamento é elemento fundamental no processo de gestão das organizações.
O controle de estoques compreende as atividades, procedimentos e técnicas que permitem garantir a qualidade correta, no tempo correto, de cada item do estoque ao longo da cadeia produtiva. De acordo com Slack Et Al (1999, p.300), o estoque ocorre em