Armas da 1° guerra mundial e inovações tecnológicas
Baioneta: Criada no século XVII, a baioneta, que consiste em uma espécie de punhal atado a uma arma de fogo, geralmente um rifle, não foi de grande uso prático na Primeira Guerra, devido ao avanço tecnológico bélico e uso de outras armas mais letais. Ainda sim, era bastante comum entre os soldados de todas as nações envolvidas no conflito. Considera-se que tinha mais efeito psicológico que prático.
Lança-chamas: O lança-chamas foi introduzido pelos alemães no começo da guerra e inicialmente causou terror entre as tropas adversárias, que também passaram a adotá-lo pouco depois. De curto alcance, era usado pelos soldados principalmente para abrir caminho para os colegas de infantaria, que vinham logo atrás – no começo da guerra, os lança-chamas usados pelos alemães eram manuseados por bombeiros.
Morteiro: O morteiro foi outro armamento antigo que ganhou uma nova concepção na Primeira Guerra Mundial, caracterizada pela batalha de trincheiras. Sua principal vantagem é que poderia ser disparado de uma posição relativamente segura, dentro da própria trincheira, evitando uma exposição desnecessária diante do inimigo. Consequentemente, quando lançado com sucesso, o morteiro caía exatamente dentro da trincheira inimiga, fazendo muitas vítimas.
Granadas: No primeiro ano do conflito, no entanto, eram utilizadas granadas pouco sofisticadas, e em pequena escala.
A partir de 1915, no entanto, a produção em massa e o avanço tecnológico levaram ao uso de milhões de unidades durante os combates. O número e frequência de ataques com granadas foi crescendo ao longo da guerra, se tornando um componente muito importante de todo movimento de infantaria dos exércitos.
A granada era muito eficaz no ataque às trincheiras e túneis adversários. Podiam ser lançadas à mão ou por meio de rifles, de uma distância maior. Eram detonadas basicamente de duas maneiras: por impacto ou por meio de um temporizador, sendo esta a preferida pelas tropas, devido principalmente ao