Aristóteles e formas de governo
3 – Ficha resumo analítica do capitulo:
De acordo com Aristóteles, o homem é um animal político. Logo, possui o instinto de se agrupar em sociedade. Dos agrupamentos sociais, a Cidade é o mais evoluído. E isso justifica-se através de suas partes, ou seja, dos elementos que a compõe com a finalidade de tornar a vida não só possível, como subsistência, mas também confortável.
Cada Cidade é definida pela distribuição de seu poder político e constituição. Se uma dessas características básicas for alterada, a Cidade em questão se torna outra, sendo apenas homônima do que fora antes.
Uma vez que não era cidadão ateniense, aristoteles afirma que definir o que é cidadão sem que se façam especificações é “um procedimento frívolo”. Logo, diz que a definiçao ordinária explica que cidadão é apenas aquele que possui poder político. E acrescenta que não importa como esse tenha sido adquirido, e que exerce-lo torna o individuo em cidadão.
Distingue também o bom cidadão do bom homem. Ao bom cidadão cabe, em seu contexto, desempenhar seu papel social, cometendo atos que contrariam muitas vezes a virtude do bom homem. Quanto mais desvirtuada for a cidade, mais homens ruins serão bons cidadãos.
Segundo Aristóteles a escravidão é um processo natural dado que existem homens que foram “feitos para isso”, e se comprazem executando a função de escravo. Esses são os escravos naturais, homens desprovidos de razão os quais compreendem mesmo assim a relação entre governante e governado. Destaca-se que essa é a opinião do autor, e se refere a tempos remotos nos quais os conceitos de normalidade e ética eram outros.
O autor define constituição de várias formas em “A Política”, e uma delas é a de que constituição é o que se refere a ordenação das magistraturas de uma Cidade.Mas constituição e governo, para Aristoteles, podem significar a mesma coisa, ou seja, o poder soberano da