Arist Teles
Mesmo sendo um dicípulo do idealismo platônico, abandona completamente seus preceitos no que se refere à beleza, pois, para ele, a beleza de um objeto não depende de uma participação maior ou menor num âmbito supremo, decorre apenas de certa harmonia entre as partes do objeto e sua relação com o todo.
O belo exigiria, ainda uma característica importante que seria a grandeza ou imponência, e ao mesmo tempo proporção e medida nesse todo.
As características essenciais da beleza seriam a ordem, ou harmonia, assim como a grandeza. O grego se preocupava com as medidas e suas proporções. A célebre fórmula dos aristotélicos seria que a beleza consiste em unidade na variedade.
Para ele, o mundo após o caos passou a ser rígido por uma harmonia, mas inclui o “feio” no campo estético, mesmo que seja a repercussão no espírito do contemplador. Isto é a beleza como objeto que agrada a contemplador como simples fluído.
Na “Retórica”, Aristóteles avalia a função da obra de arte e as características da beleza de acordo com o ponto de vista do sujeito. Ele toma a imitação como representação superior do sensível e não como reprodução imperfeita do absoluto, como fazia Platão.
O pensador afirmou a legitimidade da imitação e a arte, pois a tendência de imitar nasce com o ser humano, diferenciando-o dos outros animais, e a origem do belo está na união dessas duas vertentes naturais.
Acompanhado da milenar tradição clássica, define-se o belo formalmente, isto é, a partir de certas características das formas dos objetos (ou seres). Historicamente, é o fruto maior da estética clássica, grega e romana.
Se a única alternativa, ou opção, é que o “belo” está no objeto que alguns acham bonito, então se assume o sentido de que