Ariano Suassuna
No capítulo 1, Natureza e Objeto da Estética, Suassuna discorre acerca da origem da Estética através da Filosofia, apontando para a forma como tal conceito sofreu variações influenciadas pelas correntes filosóficas e os métodos científicos. Para tal, divide o capítulo em cinco tópicos: A Estética como Filosofia do Belo, iniciando pela contraposição do pensamento platônico (clássico) e o ideal germânico de Hegel, quanto a hierarquia entre belo da Natureza e o belo da Arte, seguindo com especulações referentes a seu caráter filosófico ou científico, influenciadas sobretudo pelo pensamento de Kant, afastando, dessa forma, o campo estético de um estudo volvido ao belo de forma isolada, voltando-o para uma subdivisão mais ampla incluindo por exemplo, o Cômico ou Sublime.
O Belo e o Estético, onde se determina que o termo Estético seria usado para conter todas as categorias que agora faziam parte do estudo da estética (o Trágico, o Sublime, o Gracioso etc.) e o belo propriamente dito em sua definição clássica de simetria harmônica.
Inconveniência Tautológica do Estético, onde se percebe que a definição de Estética como “Ciência do Estético” é incapaz de se auto explicar.
A Estética como Filosofia da Beleza, mostrando a ampliação do significado de Beleza que agora aceita também o que é desarmônico, em respeito a preferência de determinada manifestação artística pelo que foge ao clássico, considerando a estética como filosofia da arte que tem na filosofia da beleza sua parte mais importante.
E O Campo da Estética, onde o autor aponta a dificuldade de estabelecer delimitações para a Beleza, recorrendo a investigação de um método e à Metafísica.
Tem início o segundo capítulo do livro: As opções Iniciais da Estética. Nele Suassuna aponta, primeiramente três opções: A Opção Ante o Irracionalismo, onde a questão do gosto com suas inúmeras variações é levada em conta, junto ao juízo estético, esclarecendo que a