Argumento do Violinista
A Bioética surgiu pela primeira vez no século XX, , a par com os avanços tecnológicos que se faziam sentir na época. A palavra bioética resulta das palavra gregas bios (vida) + ethos (ética).
A bioética é a combinação do conhecimento biológico com os valores humanos, é a disciplina filosófica que se ocupa com os problemas morais e normativos gerados pelo crescente desenvolvimento da Medicina e da Biologia.
Um dos temas, ligados a bioética, mais debatidos na atualidade é o do aborto.
Desde a década de sessenta até hoje muitos são os países que permitem a interrupção voluntária da gravidez medicamente assistida, em certos casos1.
O aborto além de ser um problema legal é também um problema moral. A diferença entre eles consiste no facto de existirem argumentos a favor do aborto e em nenhum deles se aborda se este é um mal ou não.
As leis que proíbem o aborto fazem com que aumente o recurso ao aborto clandestino, ou seja a realização do aborto em más condições médicas. Assim em vez de diminuir o número de abortos efetivamente realizados, apenas se esta a provocar um problema de saúde pública, tendo como vítima as mulheres.
Defender o aborto é ignorar a questão moral, no entanto o aborto pode se discutir num plano estritamente legal não significa que o problema moral seja secundário. Neste trabalho irei apenas discutir o problema moral do aborto, no qual deparam-nos com três posições básicas. A primeira é daqueles que defendem que o aborto não é moralmente permissível á exceção de quando a gravidez põe em risco a vida da mulher. A segunda é daqueles que defendem que o aborto é sempre moralmente permissível. E por último é uma posição intermédia, em que defendem que o aborto em certas condições é moralmente permissível, mas não permissível se não for com condições suficientemente razoáveis.
Para aqueles que defendem a proibição do aborto, implica, em primeiro lugar, mostrar que o feto tem direito á vida é suficiente para tornar o aborto não