ARGUMENTAÇÃO
CONCEITO E ORIGEM: O termo “argumentar” vem do latim argumentum, que tem como tema argu, cujo sentido principal é “fazer brilhar”, “iluminar”. Pela sua origem, então, podemos, num primeiro momento, dizer que argumento é tudo aquilo que ilumina.
Consiste também em expor ideias de forma convincente, ou seja, de forma a conquistar a adesão do interlocutor – aquele a quem o discurso é dirigido para a ideia do orador. Argumentar é obter com palavras a adesão de outro à minha ideia.
DEFINIÇÕES:
Alguns autores definem a argumentação como arte. Faulstich (2003, p. 63), por exemplo, diz que a argumentação é a “arte de influenciar os outros por meio da evidência e da lógica”. Outros, já colocam em evidência mais o método, o procedimento argumentativo.
Segundo Penteado (1980, p. 233), “argumentar é discutir, mas principalmente, é raciocinar, é deduzir e concluir. A argumentação deve ser construtiva na finalidade, cooperativa em espírito e socialmente útil”.
Podemos dizer que a argumentação é, de certa forma, uma técnica de emitir opiniões, de defender uma determinada posição. Portanto, se dá mediante o uso da razão, entendida aqui como “a faculdade por intermédio da qual concebemos, julgamos, isto é, refletimos, pensamos”. (COSTA, 1980, p. 2).
A argumentação, conforme Breton (2003, p. 7), pertence à família das ações humanas que tem como objetivo convencer. Porém, devemos nos lembrar que, nem todo tipo de convencimento é argumentação. Podemos dizer que a argumentação é tudo isso.
ELEMENTOS:
No processo argumentativo (oral ou escrito), entendido como um dos elementos da teoria da comunicação, se devem distinguir alguns elementos imprescindíveis, sem os quais não há argumentação. São eles:
- Opinião ou a tese
- Orador ou escritor
- Argumento
- Auditório ou público
A partir desses elementos, podemos montar um esquema geral e extremamente simplificado do processo de argumentação: De forma resumida, podemos, a partir dos elementos