Alimentação na fase adulta
Mais de 81% da população comem poucas frutas, legumes e verduras
O consumo alimentar da população brasileira combina a tradicional dieta à base de arroz e feijão com alimentos com poucos nutrientes e muitas calorias. A ingestão diária de frutas, legumes e verduras está abaixo dos níveis recomendados pelo Ministério da Saúde (400g) para mais de 81% da população.
Entre as prevalências de inadequação de consumo (percentuais de pessoas que ingerem determinado nutriente em níveis abaixo das necessidades diárias recomendados) destacam-se a falta de gorduras saudáveis contidas principalmente em peixes (64% da população não consomem peixes), o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de no mínimo 12kg de pescado por pessoa ao ano, mas a população brasileira consome apenas 9kg/ano, e a escassez de fibras (66% da população não consomem frutas e nem hortaliças).
Este projeto enfatiza obter as informações necessárias para incentivar os adultos a estabelecer metas de mudanças em seus hábitos alimentares que promovam a boa saúde e reduzam fatores de risco.
O foco nos anos adultos é para auxiliá-los a conquistar e manter um estado positivo de saúde ou “bem estar” e fazer escolhas para seu estilo de vida.
“Frequentemente, prevalece o costume de ignorar adultos como um segmento único da população que necessita de mensagem positiva. Estratégias preventivas são, quase todas, endereçadas ao pré-natal, à primeira e segunda infâncias, à adolescência e aos adultos jovens. O grupo de adultos idosos constitui, mais provavelmente, o alvo de conselhos relativos à qualidade de vida. Mas o grupo populacional que fica no meio desta série contínua de idade, ou seja, o de adultos entre 25 e 65 anos, será provavelmente segmentado com base em referências ao estado de doença, a algum evento da vida ou a uma escolha de estilo de vida. Por exemplo, adultos são marcados como sendo portadores de risco de diabetes ou de doença cardíaca, necessitando de determinados