Argumentação
INTRODUÇÃO
A análise de um conjunto de proposições requer conhecimento da álgebra das proposições. Tudo consiste em organizar as proposições (de preferência usando linguagem simbólica), localizar um ponto de partida através de uma proposição simples dada (ou de uma hipótese) e a partir dai, através de um “efeito dominó”, deduzir todos os valores lógicos (V ou F) das outras proposições simples, admitindo que todas as proposições compostas são verdadeiras.
INFERÊNCIA A Inferência vem do latim inferre. Inferir é o mesmo que deduzir. Na lógica de argumentação, inferência é a passagem, através de regras válidas, do antecedente ao consequente de um argumento.
Portanto, a inferência é um processo pelo qual se chega a uma proposição conclusiva, a partir de uma ou outras mais proposições consideradas verdadeiras.
PREMISSA
As premissas são proposições (simples ou compostas) que tomadas como verdadeiras, levam a uma conclusão. Numa raciocínio lógico válido, as premissas são os juízos que precedem à conclusão e dos quais ela decorre como consequente necessária - antecedentes - de que se infere a consequência. Nas premissas, o termo maior (predicado da conclusão) e o menor (sujeito da conclusão) são comparados com o termo médio e assim temos premissa maior e premissa menor segundo a extensão dos seus termos.
O silogismo é estruturado do seguinte modo:
Todo homem é mortal (premissa maior)
– homem é o sujeito lógico, e fica à frente da cópula;
– é representa a cópula, isto é, o verbo que exprime a relação entre sujeito e predicado;
– mortal é o predicado lógico, e fica após a cópula.
Pitágoras é homem (premissa menor)
Pitágoras é mortal (conclusão)
Podemos então dizer que as premissas são as proposições que, em uma argumentação, precedem a conclusão.
CONCLUSÃO A conclusão de um argumento válido é aquela que se chega a