Argumentação, verdade e ser
O conceito de subjectividade no conhecimento
O elemento determinante no conhecimento é o sujeito, é ele que estuda o conhecimento. O ser humano procura incessantemente a busca da verdade tendo a perfeita noção que é esta é subjectiva, dado que se dá na consciência de cada sujeito. Esta verdade subjectiva pode ser comprovada através da racionalidade argumentativa, ou seja, da argumentação uma vez que esta visa a aceitação de uma determinada ideia por um auditório.
A argumentação, a verdade e o ser formam uma trilogia dialéctica em aberto, é um sistema em aberto. A argumentação só existe porque o ser humano é um ser racional.
O ser relaciona-se com a verdade na medida em que o ser se assume como um homem a caminho e “o caminho faz-se caminhando”. Deste modo, a verdade não pode ser um conceito fechado porque o ser humano atinge verosimilhanças ao longo do caminho. A argumentação relaciona-se com a verdade na medida em que o discurso argumentativo tem como ponto de partida valorizar diferentes pontos de vista e deste modo valoriza e aceita diferentes verdades.
O ser humano, sendo racional e reflexivo, é um ser a caminho da verdade porque ele pretende conhecer a verdade daquilo que estuda. A verdade não é um ponto de chegada, mas sim um ponto de partida porque chegando a uma conclusão que se considera como verdadeira, podemos perceber que há uma verdade mais perfeita que a anterior – é um ciclo virtuoso.
Existem dois modelos de racionalidade: o modelo clássico que defende a existência de uma verdade absoluta e o modelo contemporâneo que apoia a existência de verosimilhanças. Estes dois modelos são antagónicos. Assim sendo, consideramos que há um conceito tradicional de verdade no conhecimento e um conceito contemporâneo de verdade no conhecimento.
O conhecimento tradicional de verdade no conhecimento começa com Platão, na antiguidade grega, e perdura até ao século XIX. É valorizado o conceito de verdade absoluta, perfeita, que