Argonio
História
Em 1785, Henry Cavendish ao analisar a composição do ar observou a presença de um gás, que possuía as mesmas propriedades do nitrogênio, porém apresentava densidade maior e não sofria reação química. Diante dos resultados, pensou que esse poderia ser um novo elemento, o Argônio. Anos depois em 1894 os cientistas, Lord Rayleigh e Willian Ramsey, isolaram o argônio a partir da destilação do ar líquido, ou seja, a separação por diferentes pontos de fusão e ebulição. Eles haviam determinado que o nitrogênio produzido através de reações químicas era 0,5% mais leve que o nitrogênio vindo da atmosfera. A diferença parecia ser mínima mas atraiu a atenção deles por meses. Finalmente, concluíram que havia outro gás no ar misturado com o nitrogênio. Em virtude de o elemento ser inerte, e mais denso do que o nitrogênio, seu nome é originado da palavra grega, “Argos” que significa preguiçoso.
Características
Numero Atômico: 18
Massa Atômica: 39
Estado Físico: Gasoso
Raio Atômico: 71pm
Cor: Incolor
Ponto de Ebulição: 87,30 K/ -185,84ºC
Ponto de Fusão: 83,80 K/ -189,34ºC
Densidade: 1,78g/l a 1º C
Distribuição Eletrônica: K-2, L-8, M-8
Configuração Eletrônica: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6
Radioativo: Não
Artificial: Não
Localização: Família 8A (Gás Nobre); Período 3
Obtenção do Elemento
Presente no ar atmosférico há uma concentração de cerca de 0,9%, o Argônio é obtido a partir do resfriamento, liquefação e destilação deste.
Aplicações
- É aplicado em peças de museus para conservação;
- Usado em lâmpadas incandescentes como atmosfera protetora dos filamentos;
- É considerado protetor para soldas, pois evita oxidação, protegendo-as das substâncias ativas do ar;
- Para encher lâmpadas especiais e em tubos para obter efeitos especiais com lâmpadas tipo néon;
- Pode ser usado para inflar airbags de automóveis;
- Lasers a base de Argônio são aplicados na medicina em cirurgias dos olhos;
Bibliografia