Araweté
Os Araweté habitam hoje numa só aldeia à margem do igarapé Ipixuna, afluente da margem direita do Médio Xingu. O Ipixuna é um rio de águas escuras, encachoeirado, que corre em direção Sudeste/Noroeste. A vegetação dominante na bacia do Ipixuna é de floresta com palmeiras. Nos arredores da aldeia existe uma grade áreas de "mata de cipó", onde lianas e plantas espinhosas. A caça é abundante, dada a grande quantidade de árvores frutíferas, que atraem os animais O regime de chuvas é bem marcado, com uma estação seca que se estende de abril a novembro, e uma chuvosa nos meses restantes. Entre agosto e novembro o rio se torna impraticável, expondo extensos ligeiros e formando poços de água estagnada propícios à pesca. Com da chegada dos brancos (portugueses) no Brasil e do capitalismo, não só os arewétes nas todos os povos indígenas vêm enfrentando uma serie de problemas, tentando superar a os vários desafios que ao longo do tempo vai se agravando para sobreviver.
Os principais problemas é a luta pelas suas terras, incidência de doenças nas aldeias, a violência e o preconceito que ainda existe contra os povos vermelho (os Arawetés) e todos os índios buscam uma maior aceitação da sociedade e maior respeito para seu povo que apesar de ter esse direito garantido por lei não é isso que acontece na realidade.
O capitalismo fez com que a ganância dos empresários travasse uma batalha para se apossarem das terras dos índios, os latifundiários que compra estas terras, constroem grandes propriedades e os índios são obrigados a aceitar a viver em áreas espaçadas uma das outras por fazendas e estradas, quando estas terras não sãodemarcadas o impacto é ainda maior.
No que se refere às Terras Indígenas, a Constituição de 88 ainda estabelece que:
* Incluem-se dentre os bens da União (art. 20, XI);
* São destinadas à posse permanente por parte dos índios (art. 231, § 2);
* São nulos e extintos todos os atos jurídicos que afetem essa posse, salvo