Araticum do cerrado
1 INTRODUÇÃO
O cerrado brasileiro ocupa grande parte da região central com solo considerado nada favorável ao plantio de varias espécies, mas devido a posição geográfica e clima, ela também pode apresenta frutos exóticos de arvores como o pequi, embu, cagaita, baru, mangaba, araçá, araticum e guariroba, por exemplo, que sobrevivem nessas condições e garantem alimento para milhares de famílias. Algumas frutas com grande valor nutricional superando ainda as frutas tradicionais. Mas o que era apenas fruto de subsistência, extraído dos fundos dos quintais ou pequena vegetação mais próximas se transformou nos últimos anos em uma fonte de renda para moradores do cerrado.
O Araticum ( Annona crassiflora), que é da mesma família do fruto do conde(Annona squamose), conhecidos também como ata ou pinha dependendo da região.O nome araticum é derivado do Tupi que pode significar arvore de fibra rija ou dura - fruto do céu - saboroso ou ainda fruto mole.O fruto pode ter até 15 cm de diâmetro e 2 kg de peso. A polpa do fruto é cremosa de odores e sabor bem forte com diversidade na qualidade da polpa dependendo das características agrônomas: araticum de polpa rosa mais doce e macio, polpa amarela não muito macia e um pouco acido que são mais predominantes e frutos com polpa branca, de pequena produção. Ela pode ser consumida in natura ou bolos biscoitos, picolés, geleias e diversos doces.
O Araticum possui fatores antioxidante que combate os radicais livres e é um forte aliado da população na prevenção de doenças degenerativas. Os frutos da família de Annona crassiflora são ricos em carotenoides e vitaminas do complexo B.
Produtores rurais de Minas e de estados do centro-oeste começaram nos últimos cinco anos a processar as plantas do cerrado, criando com elas doces, geleias, licores, panetones, que são vendidos atualmente nos grandes centros urbanos. O trabalho é conduzido por cooperativas o que garante uma renda extra as famílias