Aqueus
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Os Dórios invadem a Hélade
A civilização micênica havia, pois atingido seu clímax, quando Ia pelos inícios do século XII a.e.c. chegaram à Hélade as últimas levas de invasores indo-europeus, tradicionalmente denominados dórios. É inteiramente impossível, todavia, localizar no tempo um movimento que se processou lentamente e ao longo dos séculos. Uma coisa, porém, parece indiscutível: o incêndio de Hattussa, capital do império hitita na Ásia Menor, com o consequente desmoronamento deste mesmo império; a ameaça que pesou sobre o Egito por parte dos povos do mar, contida com dificuldade por Ramsés III, bem como a destruição dos grandes centros da civilização micênica, seguida de uma completa ruptura e desagregação politica, religiosa e cultural do mundo aqueu, devem-se à erupção violenta dos dórios.
Partindo do Danúbio ou da Ilíria, esses "gregos" já conhecedores do ferro, aguerridos e violentos, penetraram em vagas sucessivas pelo Epiro e, através da Macedônia e da Tessália, lograram apossar-se, grosso modo, de toda a Grécia continental, bem como de várias ilhas, principalmente de Creta, chegando até Rodes.
Dessa grande calamidade sobraram ao que parecem, as ilhas de Eubéia, Chipre e a Ática, com sua Atenas eterna, talvez deixada de lado pela pobreza de seu pequeno território.
Ao apagar das luzes do século XI a.e.c, chegou ao fim à catástrofe que submergiu toda a civilização micênica. Exatamente como as invasões dóricas, as migrações aquéias, jônicas e eólicas, fugindo ao vencedor, se fizeram paulatinamente, no tempo e no espaço, em direção a Ásia Menor. Essas migrações são boas acentuar, que já haviam começado em plena época micênica, bem antes,