1. Introdução De acordo com informações preliminares do Censo 2010 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela-se a redução da fecundidade e aumento da longevidade da população brasileira. A tendência do Brasil nos próximos anos é de aumentar ainda mais o número de idosos. O Censo 2010 mostrou ainda uma redução no número de médio de pessoas por domicílio na ultima década, de 3,79 em 2000 para 3,3 em 2010. Pode-se explicar esta redução pela menor taxa de fecundidade do brasileiro, com a globalização e o aumento do acesso às tecnologias e melhor qualidade de ensino, os jovens brasileiros têm menor número de filhos e em idades maiores que a de seus pais o que leva ao envelhecimento populacional. Mas é possivel também dizer que com o aumento da expectativa de vida a condição física ganha maior importância. Já que o avanço tecnológico trouxe benefícios e malefícios, de um lado o avanço na área médica ajuda a aumentar a expectativa de vida, por outro lado a informática pode levar a um maior sedentarismo da população, pode-se associar que o aumento da expectativa de vida leve os indivíduos idosos a viverem mais anos com limitações pela falta de aptidão física, causada pelo estilo de vida inativo. Pesquisadores da área da saúde já provaram em diversos estudos que tanto a inatividade física como a baixa aptidão física são prejudiciais à saúde, portanto diminuem a qualidade de vida. A prática de exercício e atividade física, além de combater o sedentarismo, contribuem de maneira significativa para a manutenção da aptidão física do idoso, tornando-o mais independente. A aptidão física é a capacidade de realizar as atividades cotidianas com menor esforço. Pode-se tratar de aptidão física de duas maneiras, relacionada à prática desportiva e à saúde. A aptidão física relacionada à saúde refere-se à condição física nas capacidades que estão profundamente relacionadas principalmente à qualidade de vida das pessoas sendo a flexibilidade,