Apta III
No primeiro momento do texto, vemos de forma bem clara, que apesar de nosso País se mostrar o País da Diversidade ainda vemos muitas formas de discriminação com pessoas que são julgadas como fora do “Padrão de Normalidade’’, sempre tentando achar uma justificativa para que aquela discriminção faça sentido.
Como podemos dizer ser um País da diversidade quando uma Jovem Negra mesmo com toda qualificação necessaria não consegue emprego sobre a alegação de que a mesma não preenche os padrões de beleza ?
Na Verdade o Padrão de Normalidade, nada mais é do que uma forma de discriminação.
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O etnocentrismo se define como uma forma de julgar, a partir de padrões culturais próprios, como “certo” ou “errado”, “feio” ou “bonito”, “normal” ou “anormal” os comportamentos e as formas de ver o mundo dos outros povos, desqualifiando suas práticas e até negando sua humanidade. E logo se percebe como o etnocentrismo se relaciona com o conceito de estereótipo, que consiste na generalização e atribuição de valor (na maioria das vezes negativo) a algumas características de um grupo, reduzindo-o a essas características e defiindo os “lugares de poder” a serem ocupados. É uma generalização de julgamentos subjetivos feitos em relação a um determinado grupo, impondo-lhes o lugar de inferior e o lugar de incapaz no caso dos estereótipos negativos. Os estereótipos são uma maneira de “biologizar” as características de um grupo, isto é, considerá-las como fruto exclusivo da biologia, da anatomia.É onde a grande Massa impõe um nivel de normalidade e as pequenas minorias que se encontram fora dessa “ Normalidade ’’ acabam sendo julgadas como “Errados”. Encontramos um exemplo de intolerância religiosa na relação com o candomblé e outras religiões de matriz africana dentro de nosso País onde a grande massa diz ser Católica. O estereótipo funciona como um carimbo que alimenta os preconceitos ao definir a priori quem são e como são as pessoas. Além das práticas