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Em 1980, André Gorz publicava o seu conhecido livro com o título Adeus ao Proletariado. Afirmativo, capturando uma tendência em curso que indicava uma significativa redução do operariado industrial nas sociedades capitalistas avançadas, o sociólogo francês vaticinou o fim do proletariado, com todas as consequências teóricas e políticas decorrentes desta formulação.
Ricardo Antunes pretende investigar se a categoria TRABALHO perdeu sua centralidade com o advento do capitalismo globalizado
A classe trabalhadora continua a manter seu papel de resistência e contestação na nova ordem que se instala?
Para o autor não há uma crise da sociedade do trabalho Antunes defende que a sociedade do capital e sua lei do valor necessitam cada vez menos do trabalho estável e cada vez mais das diversificadas formas de trabalho parcial ou part-time, terceirizado, que são, em escala crescente, parte constitutiva do processo de produção capitalista.
Aceleração da produção - o capital deve aumentar a utilização e a produtividade do trabalho de modo que intensifique as formas de extração da mais-valia em tempo cada vez mais reduzido.
A redução do proletariado estável (carteira assinada), herdeiro do taylorismo/fordismo, passa a realizar o trabalho "mais intelectualizado", percebe-se a ampliação das formas de trabalho precarizado, part-time, terceirizado, na "era da empresa flexível".
Estabelece-se, então, um complexo processo interativo entre trabalho e ciência produtiva,. Este processo cria a necessidade de encontrar uma força de trabalho ainda mais complexa, multifuncional, que deve ser explorada de maneira mais intensa e sofisticada, ao menos nos ramos produtivos dotados de maior incremento tecnológico.
O que mudou?
Taylorismo e Fordismo foram substituídos pelo sistema de produção flexível – Toyotismo
Administração Científica – Sistema de Taylor
Frederick W. Taylor (1856-1915)
Fundador da Gerencia Científica no final do seculo XIX
Metodologia –