Apresenta O1
M O D U L O - 8 1 ª - PA RT E
Trabalho realizado por:
Kevin Santos nº15
Josilene Silva nº 12
CURSO DE ANIMADOR SOCIO CULTURAL 2º ANO
Ano Letivo 2013/2014
TEMAS:
Vida e obra de Eça de Queirós;
O Realismo e o Naturalismo;
O resumo da obra “Os Maias”;
A caracterização do personagem Afonso da Maia;
A Simbologia da obra;
a Crónica de costumes nomeadamente a Redação do Jornal a
Tarde:
Interpretação das páginas 160-162.
VIDA E OBRA DE
EÇA DE QUEIRÓS
José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa do Varzim em 25 de
Novembro de 1845.
O seu nascimento foi fruto de uma relação ilegítima entre D.
Carolina Augusta Pereira de Eça e do então delegado da comarca
José Maria d`Almeida de Teixeira de Queirós.
Em 1861, matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Aqui, juntou-se ao famoso grupo académico da Escola de Coimbra que, em 1865, se insurgiu contra o grupo de escritores de Lisboa, a apelidada Escola do Elogio Mútuo. Esta revolta dos estudantes de Coimbra é considerada como a semente do realismo em
Portugal. Terminou o curso em 1866 e fixou-se em Lisboa, exercendo simultaneamente advocacia e jornalismo
Em 1869 viajou pela Palestina e daí recolheu variada informação que usou na sua criação literária, nomeadamente nas obras O Egipto e A Relíquia
Em 1870, tomou parte ativa nas Conferências do Casino
(marca definitiva do início do período realista em
Portugal) e iniciou, juntamente com Ramalho Ortigão, a publicação dos folhetins As Farpas. Foi na cidade do Lis que elaborou O Crime do Padre
Amaro. Em 1873 é nomeado Cônsul em Havana, Cuba.
Dois anos mais tarde, foi transferido para Inglaterra, onde residiu até 1878. Foi em terras britânicas que iniciou a escrita d` O Primo Basílio e começou a arquitetar Os
Maias, O Mandarim e A Relíquia Em 1886, casou com D.
Maria Emília de Castro, uma senhora fidalga irmã do
Conde de Resende. O seu casamento é também sui generis, pois casou aos 40 com uma senhora de 29 anos.