Aprender sempre!
Tema: “A Escola: sua dinâmica e seus sujeitos”
Ana Cecília Pires de Camargo 011069 Ester de Carvalho Vieira Fabio Fogliarini Brolesi Renata Roveri Cândido 015968 023718 017193
Fernanda Dias de Almeida 016061
Campinas Outubro/2005
“A escola não nos ensina a falar uma língua estrangeira nem nossa própria língua, não ensina a cantar ou a servir-nos de nossas mãos e nosso pés; não ensina qual é a alimentação sadia; como conseguir orientar-se no labirinto das instituições; de que modo cuidar de um bebê ou de uma pessoa doente, etc. Se as pessoas não cantam mais, mas compram milhões de discos em que profissionais cantam por elas; se não sabem mais comer, mas pagam o médico e a indústria farmacêutica para tratar dos efeitos da má alimentação; se não sabem como educar os filhos, mas alugam os serviços de educadores diplomados; se não sabem consertar um radinho ou uma torneira, nem como curar uma gripe sem remédio, ou cultivar uma alface, etc, tudo isso acontece porque a escola tem como objetivo inconfessável fornecer às indústrias, ao comercio, às profissões especializadas e ao estado, trabalhadores, consumidores, clientes e administrados sob medida”. (Freire, 1984)
2
INTRODUÇÃO
Para entender o que significa o espaço da escola é importante conhecer e considerar as concepções de educação, de escola e de sociedade que as pessoas e que o Estado têm. A partir dessas noções podemos compreender qual é a intencionalidade de um projeto-pedagógico, já que todo discurso, toda proposta é permeada de intencionalidade. Optamos por analisar o espaço escolar por uma perspectiva que tem o papel social da escola como principal questão, além disso discutiremos algumas questões relativas ao conhecimento, buscando entender o que é, para quem é e para que é que a escola ensina o que ensina; falaremos também da questão do acolhimento e das tensões entre o público e o privado. Vamos