Apreciação cr´tica da estratégia organizacional e da apo
O acelerado processo de mundialização e reestruturação produtiva se sustentam em um vertiginoso ritmo de desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico. Tal processo tem gerado um campo de forte competitividade, no qual se disputa a posse da informação, do conhecimento e do desenvolvimento da inovação. Entretanto, como o desenvolvimento científico e tecnológico tem importantes impactos sobre a produção, o comércio internacional, o crescimento econômico e, potencialmente sobre o desenvolvimento social, uma política científica e tecnológica deveria considerar diversos elementos, tais como: pesquisa e desenvolvimento caráter seletivo; formação de recursos humanos de alta qualificação; serviços científicos e tecnológicos enfatizando o tratamento adequado da informação e os seus produtos; financiamento para realização de projetos de pesquisa; gestão tecnológica na empresa e nos centros acadêmicos, incluindo administração de projetos. A utilização desses fatores implica, além do encorajamento das empresas a se adaptarem às novas tecnologias, a intervenção do Estado para fortalecer os processos internos de inovação que respaldam a mudança tecnológica, assegurando a coordenação entre políticas de fomento produtivo, difusão tecnológica e elevada qualificação dos recursos humanos.
Sem investimentos e sem políticas de inovação tecnológica, grande parte do parque industrial brasileiro opera com equipamentos e instalações tecnologicamente defasados, com deficiências nas tecnologias de processo e de produto, com limitada difusão dos sistemas de gestão e de qualidade, com lentidão na adoção de inovações gerenciais e organizacionais, com um padrão anacrônico de relações trabalhistas, além de não considerar o trabalho e a educação como recursos estratégicos da produção. Por outro lado e apesar das conquistas e experiências bem-sucedidas do parque de pós-graduação, as limitações da pesquisa e desenvolvimento se evidenciam no campo da produção