Apple, xerox, microsoft
8 fev 2009 | por Eduardo Nicholas em Dicionário das Marcas às 23:36 compartilhar
Amigas e amigos do Dicionário das Marcas.
Na semana passada fiz um post temático, no qual falei de marcas que vendem o mesmo tipo de produto.
Hoje trago mais uma opção de abordagem.
Dessa vez escrevo sobre marcas que tiveram suas trajetórias ligadas por algum evento no passado. Os detalhes sobre a história de cada uma continuam presentes, mas vocês verão que no meio do caminho seus protagonistas se esbarraram por algum motivo.
Estréio com um caso complicado, envolvendo as gigantes Xerox, Apple e Microsoft.
Espero que gostem!
Eduardo Nicholas
XEROX – Estados Unidos. Fotocopiadoras. 1906.
A empresa The Haloid Company funcionou por mais de 40 anos fabricando papéis fotográficos e fazendo também a manutenção de algumas câmeras. Era uma companhia antiga e estabilizada, mas teve que trocar de nome quando um pesquisador chamado Chester Carlson bateu à sua porta em 1946.
Oito anos antes Carlson inventou uma máquina com funcionamento bastante complicado, porém capaz de produzir um resultado fantástico: fazer cópias de documentos.
Como ele conseguiu tamanha façanha? O processo é complicado, não se engane. Envolve energia estática, tinta em pó e luz. Eu juro que entendi, mas teria que escrever duas páginas para explicar. Então vai a explicação pobre mesmo, é o jeito.
Quando o documento é inserido na máquina, uma luz bem forte passa sob ele. Isso você já viu, não é verdade?
A luz passa através do papel, formando a “sombra” do documento. As partes sem nada escrito ficam mais claras, enquanto as partes com letras e figuras ficam mais escuras. O conjunto claro e escuro que forma a “sombra” do documento usando a luz viaja até o fundo da máquina.
Lá embaixo há um tambor energizado, ou seja, toda sua superfície está carregada negativamente. Quando a