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Encontrar produtos no comércio ligados à saúde e qualidade de vida está cada vez mais fácil e acessível ao consumidor. Porém, com a infinidade de alimentos naturais existentes nas prateleiras dos supermercados, fica difícil não confundir a diferença e os benefícios oferecidos entre orgânicos, naturais e hidropônicos. Para entender um pouco mais sobre o significado de cada um deles, a nutricionista Joana Lucyk explica a diferença de cultivo e como esses alimentos devem ser consumidos.

Segundo a nutricionista, a principal diferença é o modo de produção. Os produtos orgânicos são alimentos cultivados sem uso de agrotóxicos ou insumos artificiais, como inseticidas, pesticidas, fertilizantes artificiais ou adubos químicos. Além disso, a produção orgânica prioriza a preservação do meio ambiente, não agredindo o solo e a água.

Já os hidropônicos são produzidos em estufas, ou seja, ambientes protegidos, no qual o solo é substituído por soluções nutritivas de fácil solubilidade em água. Os hidropônicos também estão livres das variações do clima, insetos, animais e outros parasitas que vivem no solo. “Apesar de serem cultivados em locais controlados, os alimentos hidropônicos precisam receber fertilizantes e adubos químicos para se desenvolverem, ao contrário do que ocorre com os orgânicos”, explica Joana.

Mesmo recebendo esses aditivos, os produtos hidropônicos ainda são mais recomendados que os alimentos convencionais, cultivados em solos químicos. Isso porque, os alimentos cultivados na água são mais duráveis que os tradicionais, podendo ser consumidos por mais tempo. “As frutas e verduras, por exemplo, têm um prazo de validade maior que os alimentos de cultivo tradicional”, diz.

Outra diferença entre os alimentos naturais e tradicionais são os preços. Nos supermercados, o consumidor encontrará frutas, verduras, legumes, hortaliças e cereais orgânicos e hidropônicos mais caros que as cultivados de forma convencional. Apesar de pesar mais no bolso, Joana