APOSTILAHTP

UFF - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
CEG –CENTRO DE ESTUDOS GERAIS
ICHF – INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSÓFICA
GSI – DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: TEP III
PROFESSORA: LUCIANA CAMPOS

O DESENHO NO PSICODIAGNÓSTICO

UM BREVE HISTÓRICO SOBRE O H T P (House, Tree, Person)

Os primeiros interessados no desenho como fenômeno expressivo, datam do final do século XIX e início do século XX. Poderíamos citar: Ricci (1887), Kerschensteiner (1905), Verworn (1906), W. Stern (1906), Nagy (1906) e Paola Bencini (1908). Foram porém, as investigações feitas por Florence Goodenough em 1913, as mais amplas e as mais publicadas sobre o tema. O teste de Goodenough ou Teste do Boneco, permite a avaliação do nível mental infantil. Seu teste oferece a vantagem de não exigir material específico, apenas lápis e papel, onde se requisita que a criança desenhe uma pessoa. Após o desenho, apura-se quais itens aparecem e faz-se a soma geral dos pontos obtidos pela criança, entre um total de 51 itens listados.Com o passar do tempo, Goodenough percebeu que o teste do desenho, além da avaliação do nível mental da criança, permitia também a análise de fatores da personalidade. A partir de então, vários psicólogos clínicos e psiquiatras igualmente verificaram que os desenhos ofereciam condições seguras para o diagnóstico de traços da personalidade.
Segundo Dinah Campos, tanto o teste da Figura Humana de Goodenough, quanto o Teste da Casa-Árvore-Pessoa (H T P), criado por John Buck, se organizaram como técnicas projetivas para o estudo da personalidade a partir da utilização destes mesmos desenhos como verificação da inteligência.
Algumas pessoas apresentam certo ceticismo quanto ao uso do desenho no processo diagnóstico, porém, há evidências da validade da interpretação do desenho como técnica projetiva.. As indicações sobre a psicodinâmica do sujeito através dos desenhos foram descobertas graças ao emprego conjugado de várias fontes de evidência, tais como: associação