Apostila vitrines
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CONSTRUÇÃO E PRAZER
Por Fabiane Ewald Saad
INTRODUÇÃO
“Ninguém inventa substâncias novas, mas alguns sabem articulá-las de modo inesperado, produzindo, às vezes, efeitos de sentidos iluminadores e gostos bons.” (Eric Landowiski)
Já dizia Chacrinha, o velho guerreiro, que “quem não se comunica, se trumbica”.
Em um mundo cada vez mais movido à informação, esse antigo ditado é mais válido do que nunca, especialmente se o comunicador em questão for uma empresa ou alguém que precisa vender produtos ou serviços. Qualquer pessoa sabe que a comunicação é arma indispensável para se vender. Silenciosamente, ninguém vende nada.
Trazendo essa premissa para o varejo, e principalmente para as óticas, é possível dizer que dentre todas as formas de comunicação (cartazes, banners, letreiros, sites, malas-diretas, anúncios, entre outras), a vitrine (ou vitrina) é uma das mais poderosas ferramentas de vendas.
Não só nas óticas, como em qualquer outro segmento de varejo, a vitrine corresponde ao marketing mais imediato que um lojista pode lançar mão para conquistar o consumidor. Ter uma vitrine bem montada, sedutora, que atraia a atenção e desperte nos clientes o desejo pelos óculos, muitas vezes é o segredo do sucesso.
O vitrinismo é considerado hoje uma área do chamado Visual Merchandising, ou seja, a técnica de mercado que se baseia em seduzir o cliente por meio do apelo visual. É criar uma aparência que estimule, de forma consciente ou não, o consumidor a comprar.
Estudiosos do vitrinismo dizem que uma exposição bem elaborada dos produtos pode ser responsável, de uma maneira geral, por algo entre 50% a 75% das vendas (o índice aumenta ou diminui de acordo com o segmento do varejo). Subestimar o poder das vitrines é um erro se levarmos em conta que elas são parte de