Apostila Cura a frio
Revisão / Complementação – IST/UNISOCIESC –Março/2014 - Prof. Max Hermann
Com base em orientações da CEMP e Apostila do Prof. Iberê R. Duarte
1.
CONCEITO E CARACTERISAÇÃO GERAL
1.1. DEFINIÇÃO DE PROCESSO CURA A FRIO
É um processo de obtenção de machos e moldes, utilizando uma mistura constituída de areia base, resina e catalisador, que cura à temperatura ambiente.
1.2. COMPONENTES DA MISTURA DE AREIA DE CURA A FRIO
Areia base
Resinas do tipo:
- Fenólica;
- Furânica – uréica;
- Fenólica – furânica;
- Fenólica – uretânica;
- Alquídica – uretânica;
- Fenólica - alcalina.
Aditivos
Catalisadores do tipo:
- Ácido Paratolueno Sulfônico – APTS;
- Ácido Xileno Sulfônico – AXS;
- Piridina;
- Organometálico;
- Ester derivado da glicerina.
1.3. CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS DOS COMPONENTES DE MISTURAS DE AREIAS DE CURA A FRIO
1.3.1.
Areia Base
Tipo Sílica, cromita (pH 8 a 9), zirconita e olivina (sílica é a areia mais utilizada).
- Módulo de finura: 40 – 60 AFS;
- Formato dos grãos: de sub-angular a arredondado;
- Argila: 0,2% máx.;
- Umidade: menor que 0,2% (no processo fenólico-uretânico, a água reage com isocianato-P II e reduz a fluidez e diminui a resistência, dureza e rigidez);
- pH: 5 – 7;
- Teor de finos: 1,0% máx.; o - Temperatura: 20 a 30 C;
- Teor de sílica: 98%.
Observações:
1. A areia a base de sílica é a mais utilizada, devido maior disponibilidade e menor custo. As demais são utilizadas apenas em situações específicas.
2. A distribuição granulométrica deve ser adequada ao tipo de peça produzida devendo ser considerada como variável do processo.
3. O VDA, Valor de Demanda Ácida, é importante para o ajuste do processo.
1.3.2.
Resinas de cura ácida
a) Resina Fenólica
É uma resina resultante da condensação de fenol com o formol originando um polímero denominado RESOL.
Apresentação: Estado líquido;
Vida útil: máx. 2 meses em local coberto e arejado;
Aplicação: metais