Apoptose

APOPTOSE
Muitas células de um organismo morrem para que o conjunto sobreviva. Assim como é preciso gerar novas células para manter processos vitais, é imprescindível eliminar as supérfluas ou defeituosas. No indivíduo adulto, se a multiplicação das células não é compensada de modo preciso por perdas, os tecidos e órgãos crescem sem controle, o que pode levar ao câncer. O que estudos recentes revelaram, porém, é que muitas células carregam instruções internas para "cometer suicídio" no momento em que não são mais úteis ao organismo. Tais instruções são executadas, como um programa, quando certos comandos são acionados.
O termo “Apoptose” refere-se à morte celular, o que diferencia a apoptose das diversas mortes celulares é o fato de ser um processo programado, ou seja, este processo caracteriza-se por ser uma morte programada na qual pode se estabelecer por diversos fatores, como:
“São suprimidos os fatores tróficos que mantêm as células vivas.”
“Substâncias que induzem a morte celular se ligam a receptores específicos.”
“O DNA nuclear é afetado por mutações capazes de pôr em perigo o organismo.”
De acordo com esses diversos fatores que ativam o processo de apoptose, destaca-se o que se refere a mutações no material genético (DNA), essas mutações podem ser originadas por diversos estímulos como:
“Envelhecimento celular”
“Replicação”
“Ação de agentes ambientais”
“Acúmulo na célula de perióxido de hidrogênio ou de ânions superóxido.”
Uma vez que ocorra alguma dessas mutações, ativa-se uma proteína denominada de “P53”, derivada do gene supressor de tumores “P53”, essa proteína tem como principais atividades a estabilização do ciclo celular na fase “G1” e o controle da presença de mutações no DNA para procurar seu reparo, quando esse reparo não é feito com sucesso a “P53” induz está célula perigosa a morte com a finalidade de impedir que a célula por meio da divisão celular transfira esse DNA para as células filhas. Para que este processo ocorra com seu