Apontamento do texto: o desafio da complexidade edgar morin
- Conceber a complexidade como receita, como resposta.
- Conceber a complexidade como inimiga da ordem e da clareza.
- Confundir a complexidade e a completidão. * A complexidade surge como dificuldade e incerteza. * Não é possível chegar a complexidade através de uma definição previa. Porém existem avenidas que levam a ela: - A primeira avenida é a da redutibilidade, do acaso e da desordem. - A segunda avenida é a transgressão dos limites da abstração universalista que elimina a singularidade, a localização e a temporalidade.
- A terceira avenida é a da complicação (surgiu no momento em que se viu que os fenômenos biológicos e sociais apresentavam um número incalculável de interações).
- A quarta abriu-se quando se concebeu uma relação complementar e, contido logicamente antagônica entre as noções de ordens, desordem e de organização.
- A quinta avenida da complexidade é a organização. A organização constitui uma multiplicidade. A complexidade nos exige que não dissolvamos o múltiplo no uno, nem o uno no múltiplo.
* Na complexidade existe o principio hologramático (pode-se dizer que não só a parte esta no todo, mas o todo esta na parte).
* Outro principio da complexidade é o principio da organização recursiva. A penúltima avenida em direção a complexidade é a da crise dos conceitos dos conceitos delimitados e claros, quer dizer, a crise da clareza e da separação na explicação.
- A ultima avenida que leva a complexidade é o retorno do observador a sua observação. * Os diversos caminhos (as diversas complexidades) tecem a complexidade. * A primeira vista a complexidade chega como obstáculo e desafio. Porém depois ela demonstra, enquanto avançamos que há dois núcleos ligados: núcleo lógico e núcleo empírico. *