APOLOGIA DE SÓCRATES
APOLOGIA
À
SOCRÁTES
ALUNO: MARCELO GONZAGA 9897413470
SANTO ANDRÉ
2014
Introdução
Estamos diante de um dos raros momentos significativos da nossa história. É um instante literário, filosófico, político, jurídico e social que se torna um marco histórico, por meio das mãos literárias de Platão. Este, nobre aristocrata, soldado, habitante de uma das demos (bairro onde moravam os atenienses) de Atenas, agora, o discípulo mais notável de Sócrates, traz à tona, o cenário que envolveu a morte trágica de seu mestre.
Platão, imbuído de um senso de justiça, vem a público, por meio de este documento revelar os bastidores do assassinato de seu professor, embora, de certo modo, foi também um suicídio, pois, Sócrates, a contento da decisão dos membros da assembleia ingere de suas próprias mãos o recipiente contendo veneno. Mas é também, uma pena de morte efetuada por razões jurídicas firmadas em decisão da cidade-estado grega Atenas, que através de seus representantes no momento citado aceitaram a acusação contra Sócrates, o julgando e o condenando.
Portanto, o presente resumo vem por meio do pensamento de Platão tornar público o repúdio pela morte de seu mestre, mostrando a ausência de provas, de testemunhas oculares, de corpo jurídico penal apropriado, principalmente, à falta de magistrados idôneos para avaliação das provas contra Sócrates.
O texto de Platão, traz à lume um pouco da biografia de Sócrates, pois, o mesmo está com idade avançada, chegando em uma análise biológica ao fim dos seus dias. Então, Platão encontra elementos para destacar a ascensão de seu mestre ao gabarito de o sábio mais importante de sua geração.
O veio literário que se desdobra revela, logo de início a chegada de Sócrates ao topo de pensador mais relevante de sua época, ao revelar por meio dos lábios de Sócrates que o auge de seu conhecimento em premissa inicial provém dos Deuses que guardam e