apologia de socrates
Platão foi um dos principais filósofos gregos da antiguidade. Ele nasceu em Atenas, por volta de 427/28, foi seguidor de Sócrates e mestre Aristóteles. Sua obra é um dos maiores legados da humanidade, abrangendo debates sobre ética, politica, metafisica, e teoria do conhecimento. Ao contrario de Sócrates, que vinha de uma origem humilde, Platão era integrante de uma família rica, de antiga e nobre origem. Platão foi um filósofo e matemático de período clássico da Grécia antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da academia em Atena, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor Sócrates e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental. Suas obras mais importantes são Apologia, Fédon, República, Leis, Escritas na forma de diálogos.
Apologia é uma fala escrita em forma de dialogo; onde Platão faz discurso de admiração ao seu mestre e defende suas ideias que o mesmo faz sua própria defesa sobre as denúncias de corromper a juventude, não acreditando nos deuses e criando novos deuses. Com isso vieram muitas inimizades e tão odiosas e graves que delas procederam outras tantas calunias.
Sócrates foi levado ao tribunal, sendo acusado de corrupção da juventude e de não aceitar outros deuses que são conhecidos por eles, criando novos deuses. Sendo injustiçado pelos acusadores, iniciando-se com a acusação feita por Meleto, acompanhado de Ânito e Lícon. Meleto é o único na obra a falar durante a defesa de Sócrates, caindo em incoerência sobre a natureza da acusação feita ao filósofo, afirmando num momento que este pregava o ateísmo, e em outro, que acreditava em semideuses. Ao longo da obra, Sócrates logicamente se concentra em uma argumentação contrária a seus concorrentes, que em alguns momentos se torna pessoal. O filósofo responde a seus adversários por contestação, tentando anular a tese