apologia de socrates
Platão Apologia de Sócrates
Tradução de gregos e notas de André Malta
Livro do autor na coleção L&PM POCKET, vol. 701 www.lpm.br Sócrates, diante do juri popular, é acusado pelo poeta Meleto, pelo rico curtidor de peles, orador e político Ânito, e por Lícon.
Não é de hoje que vivemos com inumeras dúvidas e incertezas. Ja lá atrás, antes de Cristo, o homem já se dispunha a pensar a possibilidade do julgamento ao contra o outro, já havia a sede de justiça e ao suposto poder de condenar aquele que nao seguia respeitosamente as leis.
Então diante de recomendações de dois de meus professores me aprofundei a defesa de Sócrates para entender e expor de uma maneira parcial como tudo começou. Podendo resumir o julgamento onde se relaciona filosofia direito politica e como sempre poder.
Existem três fontes principais que relatam a existência de Sócrates: os diálogos de Xenofonte, as peças de Aristófanes e a principal delas, os diálogos de Platão. Sócrates não deixou nenhum escrito e com a exceção dos três autores acima não há relatos sobre sua existência. Assim, muitos autores assumem que Sócrates se quer existiu. Sendo de importância significativa salientar que devido o teor cômico das obras de Xenofonte, estas não devem ser consideradas em sentido literal, pois fica clara em suas obras a intenção de satirizar Sócrates.
Sócrates sempre deixou claro que a busca pelo conhecimento deveria ser direito de todos. Ele discutia com qualquer um que quisesse saborear um pouco de sua sabedoria e isso muitas vezes incomodava os poderosos. Em praça pública, ele passava os dias conversando e debatendo sobre qualquer assunto com qualquer pessoa, sem preconceito ou arrogância. E isso levou a julgamento
A acusação era muito grave: não reconhecer os deuses do Estado, acresentar novas divindades e corromper a juventude. O relato do julgamento feito por Platão, a Apologia de Sócrates. É dividido em três partes. Na primeira,